Um pouco mais sobre a história do Banco Inter e de Rubens Menin

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O Banco Inter foi fundado por dois sujeitos: Marcos Alberto Cabaleiro Fernandez e Rubens Menin Teixeira de Souza. Se você for procurar sobre o Marcos, praticamente não encontra nada além de processos judiciais e umas fotos soltas por aí. Nada sobre sua vida pessoal ou como era sua relação com o Rubens. Mas ele foi fundamental! Junto com Rubens, criou um dos maiores bancos da América Latina, conhecido como o famoso “laranjinha”.

Hoje vamos explorar a história do Banco Inter e sua trajetória incrível.
Rubens Menin nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, no dia 12 de março de 1956. Ele teve uma infância tranquila, filho de Geraldo Teixeira de Souza e Maura Menin. Aos 23 anos, Rubens fundou, com parentes, a MRV Engenharia, nos anos 70. Sim, aquela empresa que vive aparecendo em anúncios no YouTube, haha!

Sem a MRV, o Inter não existiria. Esse foi o primeiro grande passo empreendedor do Rubens. Desde o ensino médio, ele já tinha um destino traçado: seguir engenharia, como sua família tradicional na área. Ele se formou em Engenharia Civil pela UFMG aos 22 anos, mas sua experiência começou cedo, aos 18, na Rua dos Maçaricos, na zona norte de BH, onde morava com a família.

Ainda jovem, surgiu a ideia de construir casas acessíveis para pessoas de baixa renda. Com a ajuda de seus pais e dois primos, Rubens fez uma casa simples. Em 1º de outubro de 1979, nasceu a MRV Engenharia, ao lado de seu primo Mário Lúcio Pinheiro Menin e da Vega Engenharia Ltda. Hoje, a MRV vale cerca de R$ 3,7 bilhões.

Logo após se formar, Rubens decidiu trabalhar com moradias populares, algo que os grandes nomes da construção ignoravam. Ele disse em uma palestra que esse mercado era visto como o “patinho feio” da construção civil, já que os engenheiros preferiam construir grandes obras. Mesmo assim, ele focou nesse público e começou a mudar vidas.

No início, os desafios foram enormes. O Brasil enfrentava crises econômicas, inflação e instabilidade política. Ainda assim, Rubens e seus sócios entregaram as primeiras casas em 1981, no bairro Vila Clóris, em BH.

A MRV cresceu e, no final dos anos 90, já estava presente no Sul e interior de São Paulo. Em 1994, nasce a Intermedium Financeira, ligada à MRV, focada em crédito para empresas. Em 2008, veio a autorização do Banco Central para operar como banco múltiplo – aí começava a história do “laranjinha” como o conhecemos hoje.

Em 2014, o Inter lançou sua Conta Digital, gratuita e sem tarifas, algo inovador na época. Bancos tradicionais cobravam taxas absurdas por qualquer coisa, enquanto o Inter facilitava tudo via aplicativo. A partir daí, o crescimento foi explosivo. Em 2016, o banco registrou lucro líquido de R$ 25,5 milhões e já tinha 80 mil clientes digitais.

Em 2017, veio o rebranding: virou oficialmente Banco Inter. O número de correntistas digitais cresceu 804% em relação a 2016, fechando o ano com 370 mil clientes.

2018 foi um marco: o Inter migrou seus servidores para a nuvem (AWS) e foi o primeiro banco da América Latina a fazer isso. Também foi pioneiro ao lançar sua IPO na B3, captando R$ 721 milhões. O banco encerrava o ano com 1,4 milhão de clientes, mas enfrentou desafios, como um vazamento de dados que afetou quase 20 mil correntistas.

Nos anos seguintes, o Inter continuou inovando. Em 2019, lançou a Inter Invest e começou a oferecer cashback para compras no app. Em 2020, criou o Inter Day, movimentando R$ 30 milhões em apenas 24h. A marca foi simplificada para Inter, com uma abordagem mais moderna e jovem.

2021 trouxe a expansão internacional, com a aquisição da fintech americana Usend. No mesmo ano, o banco alcançou a marca de 16 milhões de clientes e migrou suas ações para a NASDAQ, sendo negociado como INTR.

Apesar de todo esse sucesso, o fundador Rubens Menin prefere ficar fora dos holofotes. Segundo a Forbes, ele tem uma fortuna de cerca de R$ 6,4 bilhões e é dono de 36,8% da MRV, 25% do Banco Inter e 30% da Log Commercial Properties. Ele também comprou a Rádio Itatiaia, a maior emissora de Minas Gerais.

Ele começou com pouco, mas criou empresas que transformaram vidas e se conectam de forma sólida. Ele foi o primeiro brasileiro a receber o prêmio World Entrepreneur of the Year, um feito incrível.

O Inter é hoje o segundo maior banco do Brasil, segundo a Forbes. Sua trajetória mostra que com boas ideias e as pessoas certas, é possível criar algo grandioso.

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